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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A NECESSIDADE DA AVALIAÇÃO - Continuação

Em sua última aula o professor Ivan Amaro ministrou uma palestra, que enfocava “os mecanismos da Prova Brasil”, como um Sistema de Avaliação da Educação Básica que aplicada a cada dois anos, fornece um diagnóstico do sistema educacional brasileiro e dos  fatores que interferem no desempenho do aluno, apresentando um indicativo sobre a qualidade do ensino no Brasil. Desta forma esta avaliação detecta a efetividade das ações geradas pelos projetos educacionais possibilitando atingir um parâmetro único para  instituições educacionais brasileiras.



Este Sistema de Avaliação da Educação foi criado ainda com finalidade de conferir o índice de aprendizagem dos alunos e o desempenho das escolas principalmente do Ensino Fundamental.  Os resultados obtidos indicam a necessidade ou não, de desenvolverem-se projetos educacionais que melhorem o desempenho dos alunos e a qualidade do ensino das instituições
No entanto, vale ressaltar que toda a avaliação tem uma intencionalidade, pois que está sempre voltada a corresponder aos interesses do avaliador. Portanto comprovar ou não o rendimento escolar de nossos alunos está diretamente ligado muito mais à certificação que a qualidade de ensino. A preocupação maior está em verificar as condições dos nossos jovens que ingressam num mercado de trabalho que esta cada vez mais exigente
Julgando corresponder as expectativas do governo, muitas escolas buscam o “adestramento” de seus alunos utilizando metodologias tradicionais, ultrapassadas e “não reflexivas” que objetivam simplesmente a transmissão de uma gama de conteúdos em pouco tempo, visando alcançar o objetivo de formação de mão de obra para o mercado de trabalho ao invés de formar cidadãos verdadeiramente preparados.  
Na verdade o Sistema de Avaliação da Educação busca avaliar nível de conhecimento dos alunos. E o que governo está colocando em teste ,é o nível de descaso que perpassa nas mais diversas Instituições Escolares, seja por falta de conteúdos que são muitas vezes negados aos alunos ou ate mesmo por falta de professores.
            Diante de tantas deficiências, muitos jovens sentem-se desestimulados e não conseguem enfrentar esta avalanche de conhecimentos desvinculados de suas vivencias e de qualquer contextualização com a vida prática, configurado no vestibular e, passam a acreditar que são incapazes, opinião que compartilham com grande parte da sociedade também despreparada, que o circunda. Assim passam a alimentar um medo que se mantém e orienta todo o seu percurso escolar deflagrado pelos sistemas e por seus educadores. 
Outro agravante que diz respeito ao preparo de nossos alunos localiza-se nos parâmetros curriculares que se referem à língua portuguesa no Brasil. Embora este dado possa estar muitas vezes relegado ou mesmo esquecido é imprescindível ressaltá-lo, pois diz respeito às taxas analfabetismo. Não são poucos os alunos que ditos alfabetizados, não conseguem interpretar sua própria leitura por falta de entendimento ou por não possuir alguns conteúdos de suma importância para sua compreensão e conseqüente aprendizagem e, com isto, caracterizam-se como “analfabetos funcionais”.
            Embora os PCNs e a LDB unidos pudessem dar conta desta problemática, esta união não parece interagir entre si. São conteúdos e leis que não passam de folhas de papéis e livros bonitos, mas difíceis de serem aplicados nas instituições escolares.
Sabendo que cada aluno constrói seu conhecimento e que o professor é um agente facilitador, se faz premente que estes educadores se conscientizem de seu papel e preparem não profissionais para atender ao interesse social e econômico, mas sim cidadãos que atuem como agentes transformadores de uma sociedade e de seus próprios destinos.




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