Propósito do blog


Esse blog foi pensado e produzido a fim de facilitar na organização de conteúdos e por meio do processo de interação possibilitar a ampliação de conhecimentos de todos aqueles que junto comigo fizerem parte dessa comunidade

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

VENCENDO DESAFIOS


Embora este portfólio tenha sido um dos grandes desafios que enfrentei dentro da faculdade, até agora, aos poucos, consegui dentro dos meus limites, corresponder a algumas expectativas.
Porém não posso negar que com ele consegui também quebrar alguns preconceitos que tinha sobre este tipo de ferramenta. Eu sempre me recusei a participar destas atividades que chamava de “fofoca online” como Orkut e seus genéricos por acreditar que estas redes sociais só possuíam esta finalidade.
No entanto me surpreendi com a qualidade de conhecimento que podemos mergulhar, navegando neste universo.
Embora não soubesse,na verdade, a diferença entre o veneno e o remédio, está na dose, ou seja, a partir de uma boa dosagem de conhecimento podemos cada vez nos despir de todos os preconceitos e melhor nos livrar das trevas da ignorância.
Sei que tenho muito a caminhar neste difícil e árduo percurso, mas sei também que hoje fui capaz de gerar, cuidar e produzir alguns novos frutos e que, os obstáculos existem para serem superados por todos aqueles que ao invés de se acomodarem, partem para um novo desafio a ser enfrentado a cada dia que amanhece.
Com dificuldades não se compactua, ou nós as vencemos ou ela nos vencem... Escolhi a primeira posição.
Até breve ,Maia Gervásio

REFLEXÕES SOBRE O SEMESTRE

O professor Ivan Amaro no mês de novembro faz uma breve reflexão do livro “Aula Português: Encontro e Interação” de Antunes, Irandé o qual ressalta o uso da gramática como principal suporte de “conhecimentos” para muitos educadores

O em sua última aula o professor Ivan Amaro sugeriu uma profunda análise da segunda parte do livro PRODOÇAO TEXTUAL, ANÁLISE DE GÊNEROS E COMPREENSÃO de LUIZ ANTONIO MARCUSCHI o qual tem como subtítulo Gêneros textual no ensino da língua. Este capítulo está ancorado em duas vertentes, a primeira, encontra-se conceitos importantes tais como letramento e a oralidade. Já na segunda, Marcuschi aponta as pesquisas que investigaram as práticas de produção, quando transforma-se a oralidade em textos escritos.Ressalta também que os materiais didáticos estão muito mais voltado para interpretação do que para a produção a qual contribui para novas gerações de sujeitos críticos
No mês de novembro, o professor Ivana Amaro trabalhou o livro: Parâmetros Curriculares da língua portuguesa onde foram realizados debates, em sala de aula, acerca dos conteúdos expressos no PCN e as realidades encontradas nas salas de aulas. Podemos observar que em muitos pontos eles divergem-se.

“compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; (idem, p. 07)”




O PORTFÓLIO ELETRÔNICO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CALEIDOSCÓPIO DE MÚLTIPLAS VIVÊNCIAS, PRÁTICAS E POSSIBILIDADES DA AVALIAÇÃO FORMATIVA

Nesta aula foi enfatizado o uso do portfólio,como um supote bastante difundidoentre educadores .Tendo este o objetivo de ancorar todo processo de aprendizagem do aluno.

A NECESSIDADE DA AVALIAÇÃO - Continuação

Em sua última aula o professor Ivan Amaro ministrou uma palestra, que enfocava “os mecanismos da Prova Brasil”, como um Sistema de Avaliação da Educação Básica que aplicada a cada dois anos, fornece um diagnóstico do sistema educacional brasileiro e dos  fatores que interferem no desempenho do aluno, apresentando um indicativo sobre a qualidade do ensino no Brasil. Desta forma esta avaliação detecta a efetividade das ações geradas pelos projetos educacionais possibilitando atingir um parâmetro único para  instituições educacionais brasileiras.



Este Sistema de Avaliação da Educação foi criado ainda com finalidade de conferir o índice de aprendizagem dos alunos e o desempenho das escolas principalmente do Ensino Fundamental.  Os resultados obtidos indicam a necessidade ou não, de desenvolverem-se projetos educacionais que melhorem o desempenho dos alunos e a qualidade do ensino das instituições
No entanto, vale ressaltar que toda a avaliação tem uma intencionalidade, pois que está sempre voltada a corresponder aos interesses do avaliador. Portanto comprovar ou não o rendimento escolar de nossos alunos está diretamente ligado muito mais à certificação que a qualidade de ensino. A preocupação maior está em verificar as condições dos nossos jovens que ingressam num mercado de trabalho que esta cada vez mais exigente
Julgando corresponder as expectativas do governo, muitas escolas buscam o “adestramento” de seus alunos utilizando metodologias tradicionais, ultrapassadas e “não reflexivas” que objetivam simplesmente a transmissão de uma gama de conteúdos em pouco tempo, visando alcançar o objetivo de formação de mão de obra para o mercado de trabalho ao invés de formar cidadãos verdadeiramente preparados.  
Na verdade o Sistema de Avaliação da Educação busca avaliar nível de conhecimento dos alunos. E o que governo está colocando em teste ,é o nível de descaso que perpassa nas mais diversas Instituições Escolares, seja por falta de conteúdos que são muitas vezes negados aos alunos ou ate mesmo por falta de professores.
            Diante de tantas deficiências, muitos jovens sentem-se desestimulados e não conseguem enfrentar esta avalanche de conhecimentos desvinculados de suas vivencias e de qualquer contextualização com a vida prática, configurado no vestibular e, passam a acreditar que são incapazes, opinião que compartilham com grande parte da sociedade também despreparada, que o circunda. Assim passam a alimentar um medo que se mantém e orienta todo o seu percurso escolar deflagrado pelos sistemas e por seus educadores. 
Outro agravante que diz respeito ao preparo de nossos alunos localiza-se nos parâmetros curriculares que se referem à língua portuguesa no Brasil. Embora este dado possa estar muitas vezes relegado ou mesmo esquecido é imprescindível ressaltá-lo, pois diz respeito às taxas analfabetismo. Não são poucos os alunos que ditos alfabetizados, não conseguem interpretar sua própria leitura por falta de entendimento ou por não possuir alguns conteúdos de suma importância para sua compreensão e conseqüente aprendizagem e, com isto, caracterizam-se como “analfabetos funcionais”.
            Embora os PCNs e a LDB unidos pudessem dar conta desta problemática, esta união não parece interagir entre si. São conteúdos e leis que não passam de folhas de papéis e livros bonitos, mas difíceis de serem aplicados nas instituições escolares.
Sabendo que cada aluno constrói seu conhecimento e que o professor é um agente facilitador, se faz premente que estes educadores se conscientizem de seu papel e preparem não profissionais para atender ao interesse social e econômico, mas sim cidadãos que atuem como agentes transformadores de uma sociedade e de seus próprios destinos.




CIDADANIA ROUBADA

“compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; (idem, p. 07)




Conforme a análise realizada acerca dos PCNs, observamos que suas orientações pedagógicas e curriculares estão direcionadas para a construção da cidadania. Nesse sentido, os professores devem conduzir seus alunos de modo que lhes assegurem tais princípios
A introdução dos PCNs no cenário nacional está diretamente relacionada às grandes dificuldades que as escolas têm em fazer os seus planejamentos com os conteúdos que atendam as necessidades das diversidades culturais inerentes a todos os indivíduos


No que se refere aos conteúdos, a cada ano que passa torna-se o eixo principal do fracasso escolar na medida em que muitos alunos não conseguem avançar nos seus estudos devido à grande dificuldade de ler, escrever e também interpretar. Conseguinte a isso, as escolas têm contribuído de formas consistentes para uma grande demanda da evasão escolar.
Torna-se visivelmente observados os descasos existentes dentro das instituições escolares mediante as negligências dos conhecimentos, que  contribui  de forma direta e indireta para as desigualdades sociais. Favorecendo somente um pequeno grupo que se definirá no âmbito social vigente

                       Enquanto herdeiros das classes dominantes são  convidados a  pensar e tomar posse de sua  consciência como ser reflexivo   que  adquire uma visão ampla do mundo e da sociedade a qual eles estão inseridos, os  demais precisa-se   adaptar ao perfil da criança que não questiona  diante de conteúdos  visivelmente fora  do seu contexto social.

Se por um lado temos os alunos de escola pública os quais seus pais precisam aprender a driblar as dificuldades quando são obrigados a dividir o seu tempo entre emprego e a educação de seus filhos. Do outro, temos alunos que tiveram suas  infâncias totalmente amparadas tanto  pelos seus pais quanto por  uma ótima escola.Isso remete  a dizer que  enquanto os filhos da elite são preparados para ocupar lugares  privilegiados, os menos favorecidos recebem uma educação que vise suprir apenas  as necessidades de mercado

Enquanto muitas vezes, para o aluno pobre as escolas são vista semente  como  alavanca para  melhores oportunidades de empregos , para os grupos seletos de  dominantes, os conhecimentos  adquiridos  dentro dessas  instituições é o melhor  caminho para dominação

 O maior desafio encontrado dentro da nossa sociedade é quebrar os paradigma de um contexto histórico passada de geração a geração onde  a função da escola é visto  apenas como um  instrumento de exclusão.torna-se necessário que comece construir uma educação a serviço de todos .O conhecimento não  deve ser tratado como  um patrimônio restrito a uma pequena minoria.É preciso que  os  saberes  sejam  distribuídos de  forma  homogenia para que todos tenham o direitoS as mesmas oportunidades


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A necessidade da avaliação



“A avaliação não é ingênua, pois ela 
corresponde os interesses de quem a faz”


O Sistema de Avaliação da Educação Básica é composto por duas avaliações complementares.
A primeira, denominada Aneb – Avaliação Nacional da Educação Básica, abrange de maneira amostral os estudantes das redes públicas e privadas do país, localizados na área rural e urbana e matriculados no 5º e 9º anos do ensino fundamental e também no 3º ano do ensino médio. Nesses estratos, os resultados são apresentados para cada Unidade da Federação, Região e para o Brasil como um todo.
A segunda, denominada Anresc - Avaliação Nacional do Rendimento Escolar, é aplicada censitariamente alunos de 5º e 9º anos do ensino fundamental público, nas redes estaduais, municipais e federais, de área rural e urbana, em escolas que tenham no mínimo 20 alunos matriculados na série avaliada. Nesse estrato, a prova recebe o nome
de Prova Brasil e oferece resultados por escola, município, Unidade da Federação e país que também são utilizados no cálculo do Ideb.
As avaliações que compõem o Saeb são realizadas a cada dois anos, quando são aplicadas provas de Língua Portuguesa e Matemática, além de questionários socioeconômicos aos alunos participantes e à comunidade escolar.
A idéia de avaliação antes atrelada apenas ao desempenho dos alunos ganhou outras dimensões a partir das discussões dos Parâmetros Curriculares Nacionais-PCN no final dos anos 90 com a célebre frase:” avaliar a aprendizagem implica avaliar o ensino oferecido”
Dessa forma a avaliação passa a envolver as instituições de ensino, a partir da análise das condições de infra-estrutura das escolas, formas de gestão e formação acadêmica dos profissionais, fatores que segundo o MEC- Ministério da Educação servem de referências para a qualificação do ensino oferecido
Nesse campo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas- INEP,vem desempenhando um papel fundamental no sentido de apontar as deficiências do ensino oferecido e consequentemente contribuído para o levantamento de ações nas políticas públicas.

Essas avaliações são aplicadas nas diferentes modalidades da educação nacional; o SAEB- Sistema de Avaliação da Educação Básica coleta informações sobre o desempenho acadêmico dos alunos por meio da aplicação de provas a estudantes, diretores e professores das escolas públicas e privadas, o ENEM-Exame Nacional do Ensino Médio, avalia o desempenho dos alunos do ensino médio e ainda o ENC- Exame Nacional de Cursos, conhecido como provão, que avalia o ensino de graduação e fornece parâmetros para recredenciamento de instituições e reconhecimento de cursos de Educação Superior
A avaliação de um processo sistemático de uma política, atividade, fato ou coisa que permite compreender, de forma contextualizada, as suas dimensões e implicações, tem como finalidade estimular o aperfeiçoamento dos objetivos e metas das políticas e das ações avaliadas.

http://www.webartigos.com
 http://provabrasil.inep.gov.br/




quinta-feira, 17 de novembro de 2011

FUNDAMENTO DO PCN


“Toda educação verdadeiramente comprometida com o exercício da cidadania precisa criar condições para o desenvolvimento da capacidade de uso eficaz da linguagem que satisfaça necessidades pessoais que pode estar relacionadas às ações efetivas do cotidiano a transmissão e busca de informações ao exercício da reflexão” pag3
“(...) O ensinoda língua portuguesa na escola tem sido o centro de discussões acerca da necessidade de melhorar a qualidade da educação do Brasil (...)” pag19
“(...) A dificuldades dos alunos universitários em compreender os textos proposto. levou universidades a trocar os testes de múltiplas escolhas dos exames vestibulares por questões dissertativas (...)pa19
“essa evidencia de fracasso escolar aponta
 a necessidade da reestruturação do ensino de língua portuguesa com o objetivo de encontrar formas de garantir, de fato, a aprendizagem da leitura e da escrita”pag19
“(...) Em que a razão de ser das propostas de leitura e escuta é a compreensão ativa e não a decodificação o e silêncio. Em que a razão de ser das propostas de uso da fala e da escrita é a expressão e a comunicação por meio de textos e não a avaliação da correção do produto” pag22
A introdução dos PCNs no cenário nacional está diretamente relacionada as grandes dificuldades que as escolas tem em fazer os seus planejamentos com os conteúdos que atendam as necessidades as diversidades culturais inerentes a todos o indivíduos.
Não são poucas as as escolas que não conseguem atender as exigências trazidas pelas demandas sociais a qual a cada dia exigem  ainda mais  uma melhor qualificação diante os seus processos de seleção.E na contra mão dessas exigências estão nossos educadores que não conseguem atender as os critérios que qualificam a aprendizagem dos alunos.

No que se refere aos conteúdos, a cada ano que passa torna-se o eixo principal do fracasso escolar na medida em que muitos alunos não conseguem progredir devido a grande dificuldade de ler, escrever e interpretar . Ou seja, as escolas têm contribuído para novas gerações de analfabetos funcionais.

CONCEITOS LINGUISTICOS
         “(...) a língua é um sistema de signos histórico e social que possibilita ao homem significar o mundo e a realidade. Assim, aprendê-la é aprender não só as palavras, mas também os seus significados culturais e, com eles, os modos pelos quais as pessoas do seu meio social entendem e interpretam a realidade e a si mesmas. pag24
“(...) A linguagem verbal possibilita ao homem representar a realidade física e social e, desde o momento em que é aprendida, conserva um vínculo muito estreito com o pensamento. Já o discurso, quando produzido, manifesta-se lingüisticamente por meio de textos.
“Todo texto se organiza dentro de um determinado gênero. Os gêneros são determinados historicamente. As intenções comunicativas, como parte das condições de produção dos discursos, geram usos sociais que determinam os gêneros que darão forma aos textos (...) pag26
Sendo que é  por meio da linguagem verbal  que o homem constrói suas idéias e se relaciona com tudo que esta em sua volta, é no interior do funcionamento da linguagem que é possível compreender o mundo  e estabelecer relações interpessoais.
Produzir linguagem significa produzir discursos, pois são de textos que se estabelecem uma relação entre coesão e coerência. Se a todo momento o homem está cercado pelos mais diversos gêneros textuais, a escola precisa saber explorá-lo das mais diversas formas para contribuir pra construção do conhecimento dos alunos.Trabalhar com diferentes gêneros textuais significa configurar diferentes formas de falar e escrever o que contribuir para uma  melhor  interpretação de textos ,ou seja, melhor interpretação de seus conhecimentos
A ORALIDADE
“O problema do preconceito disseminado na sociedade em relação às falas dialéticas deve ser enfrentado, na escola, como parte do objeto educacional mais amplo de educação para o respeito a diferença Para isto, e também para poder ensinar a língua portuguesa, a escola precisa livrar-se de alguns mitos : o de que existe uma única forma “certa” de falar (...)”  pag31
“A questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, adequar o registro as diferentes situações comunicativas.”
Sendo a gramática o ponto de apoio de todos os professores da língua portuguesa, que ensinam  seus alunos a decorar   diversas combinações, entre  verbos, artigos, substantivos e outros. Porém na pratica, poucos conseguem dar conta de tantas combinações.
Depois de ficar toda a sua infância decorando as velhas cartilhas, agora elas conseguem finalmente “ampliar” os seus conhecimentos decorando a gramática e por meios de frases soltas e totalmente descontextualizadas. Muitos são os tentam, embora sem sucesso construir o seu processo de aprendizagem.
Porém o ensino da linguagem deve estar centrado em diferentes gêneros textuais, pois ter contatos com as diversidades de gêneros ainda pequenos contribui ainda mais para aprendizagem e a construção de novos  conhecimentos.
Embora seja por meio da oralidade que se constrói o conhecimento, não são poucos os professores que silenciam as vozes de muitos alunos dados como “tagarelas”. Muitos educadores se esquecem que os alunos só aprendem escrever bem quando aprendem a falar bem.
A ESCRITA
“Se o objetivo é que o aluno aprenda a produzir e a interpretar textos, não é possível tomar como unidade básica de ensino nem a letra, nem a sílaba, nem a palavra, nem a frase que, descontextualizadas, pouco têm a ver com a competência discursiva, que é questão central. Dentro desse marco, a unidade básica de ensino só pode ser o texto, mas isso não significa que não se enfoquem palavras ou frases nas situações didáticas específicas que o exijam.    
“(...)A diversidade textual que existe fora da escola pode e deve estar a serviço da expansão do conhecimento letrado do aluno.”pag34
“O recurso lingüísticos são os elementos lingüísticos ad superfície de um texto que indicam as relações existentes entre as palavras e os enunciados que opõem.” Pag34
Ensinar língua portuguesa para alunos é ensinar o individuo a pensar e não decorar diferentes formas gramaticais. A capacidade dos alunos de Le e melhor interpretar textos estão diretamente relacionados aos diferentes gêneros textuais os quais eles estão inseridos. Para isso as aulas de português devem estar ancoradas em textos de diversos gêneros, inclusive dos que fazem parte do cotidiano das crianças.

OBJETIVOS GERAIS DA LINGUA
“Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a língua para expandir as possibilidades de uso da linguagem e a capacidade de análise crítica” pag41

“Utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos: identificar aspectos relevantes; organizar notas; elaborar roteiros; compor textos coerentes a partir de trechos oriundos de diferentes fontes; fazer resumos, índices, esquemas, etc.”pag42
Embora os objetivos gerais da língua portuguesa esteja ancorada em vertentes de suma importância para construção de sujeitos críticos e autônomos, não é o que podemos constatar nos âmbitos educacionais. Na verdade o que observamos são escolas permeadas de conceitos tradicionais onde alunos não conseguem ser ouvidos, deixando de contribuir com seus conhecimentos.
Porém a ampliação desses conhecimentos, só será possível por meio da pratica da reflexão o qual se constrói ao contato com varias formas de gêneros textuais, no entanto, muitos professores não conseguem ampliar os conhecimentos dos alunos por não buscarem novas fontes, novos conteúdos que contribuam para o processo  de aprendizagem da linguagem e da escrita das crianças.
Na medida em que muitos se deparam com conteúdos avançados encontrados em muitos livros didáticos, alguns recusam utilizá-los. Ou seja, pelo fato de seus conhecimentos estarem congelados em um tempo muito distinto de seus alunos, muitas são as crianças que são impedidas descobrir ampliar, e construir novos conhecimentos.
AVALIAÇÃO
“Para avaliar os critérios estabelecidos se necessário considerar indicadores precisos que sirvam para identificar de fato as aprendizagens realizadas.”pag95
“Os critérios de avaliação devem ser tomados em seu conjunto, considerados de forma contextual e, muito mais que isso, analisados à luz dos objetivos que realmente orientam o ensino oferecido aos alunos”. Pag95
“(...) Os critérios de avaliação devem ser compreendidos: por um lado como aprendizagens indispensáveis ao final de um período (...)” pag97
Os objetivos da avaliação devem estar pautados no processo de aprendizagem do durante todo ciclo. Os critérios de avaliação devem ser compreendidos por etapas separadas pelos alunos ao longo do processo de construção de seu conhecimento.

Porém vale a pena ressaltar que não existe turma homogenia, pois o processo de aprendizagem não perpassa da mesma forma a todos os alunos. Por conseguinte a avaliação não deve ser algo padronizado ou sólido, mas sim mecanismos flexíveis e coerentes a fim de atender as necessidades de cada criança e não ao ego de muitos educadores.